In Brazil our word for sea is "mar". It´s very close for the verb to love, "amar". It´s quite common in poetry found them together. But this is what is all about: one need to love the sea, one need to be pashioned for it. And it´s a love that can ask you a price. All saylors know it, he really should know it, but the fact of going to the race showed the size of his love for the sea, for that, in a little while, maybe he was glad to be taken away by his love. Stay in peace, saylorman, stay with God. Peace for his family. From a sea lover brazilian.
21 de maio de 2006
Hans Horrevoets
In Brazil our word for sea is "mar". It´s very close for the verb to love, "amar". It´s quite common in poetry found them together. But this is what is all about: one need to love the sea, one need to be pashioned for it. And it´s a love that can ask you a price. All saylors know it, he really should know it, but the fact of going to the race showed the size of his love for the sea, for that, in a little while, maybe he was glad to be taken away by his love. Stay in peace, saylorman, stay with God. Peace for his family. From a sea lover brazilian.
19 de maio de 2006
O mais doidos dos sonhos
Sonhei que estava dando mais uma festinha no Paracuru, com a turma reunida, tomando cerveja, dançando numa boite improvisada, falando alto, etc. Até aí nada demais. O problema foram uns convidados! George W. Bush(Coisa-Ruim), Condolezza Condy Rice(assessora do Coisa-Ruim), uma filha lá do Coisa-Ruim e o séquito do Coisa-Ruim. Foi muito engraçado. Se pelo menos ao invés dele tivesse sido ou Bill Clinton, ou a Hillary, ou, até mesmo, a Mônica Lewinsky, mas não, tinha que ser o José Manuel do Bush! Mas a coisa só piorou!
Trocava idéias com ele, assim como fiz com o Zé Dirceu em um encontro aqui em Salamanca, dava sugestões, fazia perguntas, escutava, enfim, era amigão do Nosferatu. Ficamos ao lado dos convidados, trocando idéias que, (in)felizmente, não lembro, e ele escutando! Mas a cara dele era impagável. Ontem, assisti em www.youtube.com um video em que a CNN, numa transmissão ao vivo, colocava a imagem e o som do Coisa-Ruim antes do previsto, aí pegaram ele ensaiando, com aquela cara de Macaco Tião. A cara dele na festinha era a mesma. Entenderam agora minha agonia? Mas não lhes contei o pior: eu paquerava com a filha dele! Pedia o e-mail dela, e ela me dava! Eu anotava o endereço de e-mail dela com os Man in Black me supervisionando de perto. Imaginou o Coisa-Ruim como sogro? "E aí, como vão aqueles bandidos de Guatánamo, sogrão?", ou, "Tio Bush, matamos quantos iraquianos hoje?" E, enquanto isto, a Condy bebendo da minha bebida, falando e proseando com toda sua eloquência. Foi um sonho doido, um pesadelo melhor analisando. Mas poderia ser pior.
Já imaginou, se o Dick Cheaney e o Rumsfeld estivessem tomando banho de piscina lá em casa? Teria que mandar o Zé secar a piscina, lavar os azulejos com ácido, pulverizar as bordas com DDT, desinfectar a ducha, lavar a calçada, enfim, tirar qualquer urucubaca que estes seres infectados de maldade tivessem deixado no espacinho-maravilha que é o sítio. O pior que, além de toda a demora que este procedimento levaria, pois estamos falando de Zé, nada garantiria que o Carequinha Belzebú não voltasse para outro banho. Depois, teria que dizer:
- Desconjuro, vai tomar banho noutro lugar! - ou poderia dizer também:
- I´ll punch the beejezzas hell out of you!
Mas não tive estas oportunidades, acordei antes! Quanto azar! Na hora que eu estava descobrindo que era um sonho e já ia começar a esbofetear e fazer o "mardito" comer grama eu acordo! Ia fazer ele passar uns dias no canil, preso, junto com o Fiel. Das duas umas: ou ele faria o Fiel ficar com cara de Macaco Tião ou Fiel faria ele ficar com cara de vira-lata, afinal, mente superior domina mente inferior. E ainda queria que ele pegasse uns carrapatos do Fiel! Ou então ia subir ele num coqueiro e jogar ele lá de cima, que nem o pobre do Keith Richards, e escutar o barulho que ele ia fazer ao cair no chão! Ia ser o mais cômico dos plofts!
Mas passou. Agora temos que esperar que na realidade este ser e seu séquito desocupe a moita e deixe outros fazer m... melhor que eles vêm fazendo.
2 de maio de 2006
Bravatas e irresponsabilidade
Um comentário ao artigo de Eliane Cantanhêde, "É guerra!", sobre a "crise" boliviana, publicado na Folha de 2/5. Diz a Constituição Federal, art. 4º: A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios: Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações. Inúmeras foram as tolices e bravatas que abundaram na mídia eletrônica tratando do caso do decreto do presidente boliviano, Evo Morales. "É guerra!" foi a mais irresponsável e alienada encontrada e veio de ninguém menos que Eliane Cantanhêde, e na página 2 da Folha. Bem, já faz algum tempo que se percebe a linha presente naquele espaço jornalístico, não poderia ser diferente desta vez. Na coluna, a jornalista cita especificamente um produto que viria, ou vai, ser produzido pelo empresário Eike Batista, o mesmo que na crise do apagão do governo FHC firmou contrato de conto de fadas com o governo para a construção de uma usina termelétrica no Ceará, entre outras duas. Assim, é de se indagar se a jornalista, fora o talento com as palavras, também detém conhecimentos de siderurgia ou demais produtos da indústria de base. A outra alternativa é que tenha levantado a informação precisa daquilo que Eike vai produzir em solo boliviano. Desta forma, no caso da segunda hipótese, deve ter experimentado uma sensação de compaixão pelo infortúnio do empresário brasileiro. Pois bem, o citado contrato de Eike Batista traz uma cláusula que diz que a Petrobras (vejam só!) deve pagar por eventual falta de lucro da contratada. Pagamento este que ronda a casa dos R$ 2 bilhões agora, R$ 6 bilhões até 2007. Deveria ela lembrar de três coisas: Primeiro, a Petrobras, centro das atenções neste momento, "pode" vir a perder, estima-se, R$ 1 bilhão em conseqüência do decreto do presidente boliviano, prejuízo que ainda permanece na casa do "talvez", já que não se sabe o próximo passo das negociações. A mesma Petrobras que vai cobrir o buraco de bilhões do empresário, salvo sejam alterados os contratos Petrobras-Eike, por um produto não-servido. Flores e silêncio Segundo, tanto Brasil como, principalmente, Bolívia são nações historicamente vilipendiadas pelo capital ao longo de cinco séculos. As grandes massas de seus povos sempre são preteridas pela oligarquia fantoche e vivem em miséria. Quem pense o contrário que diga se o destino de R$ 5 bilhões, numa balança política, vai para o povo ou para o empresário. Resposta: a segunda opção. Em vez de se informar sobre qual produto será ou não produzido em solo boliviano, a jornalista deveria ter pesquisado as condições de vida dos bolivianos. Terceiro, a Bolívia é um país soberano, e seu povo elegeu um presidente que, legitima e legalmente, o representa. Desta forma, segundo a norma constitucional citada, deve-se respeitar e acatar a decisão do presidente da nação vizinha. E aproveitar a oportunidade para abrir uma via de integração entre os dois países, como prevê o texto constitucional, em lugar de utilizar a pesada palavra "guerra" na segunda página de um jornal de grande circulação. Clausewitz teria algumas coisas a dizer a esta jornalista... A mídia mais uma vez mostra sua face: para o empresário, as flores; para os bilhões já perdidos, silêncio; ao que resta dos índios bolivianos, guerra! |
24 de abril de 2006
Ozymandias, de Percy Bysshe Shelley.

Conheci um viajante de um país antigo
Que disse: “Duas enormes pernas de pedra, sem tronco
Se erguem no deserto. Próximo, na areia,
Meio enterrado, uma face esfacelada, cujo cenho franzido,
E lábio enrugado, e sorriso de frio escárnio,
Atestam que seu escultor leu suas paixões
Que sobrevivem, ficando estampada naquelas coisas sem vida,
A mão que zombou delas, o coração que alimentou;
E no pedestal, surgem estas palavras:
“Meu nome é Ozymandias, rei dos reis: Olhai minhas obras,
ó Poderosos, e desesperem-se!”
Nada mais resta. Ao redor a decadência
Daquela ruína colossal, sem fim e nua
Na areia vazia e plana que se expande ao longe.
I met a traveler from an antique land
Who said: Two vast and trunkless legs of stone
Stand in the desert. Near them, on the sand,
Half sunk, a shattered visage lies, whose frown,
And wrinkled lip, and sneer of cold command,
Tell that its sculptor well those passions read,
Which yet survive, stamped on these lifeless things,
The hand that mocked them, and the heart that fed,
And on the pedestal these words appear:
"My name is Ozymandias, King of Kings:
Look upon my works, ye Mighty, and despair!"
Nothing beside remains. Round the decay
Of that colossal wreck, boundless and bare
The lone and level sands stretch far away.
11 de março de 2006
Olha a bala!
10. A metralhadora de Jesse Ventura(Sgt. Blain) em O Predador. O som desta arma e seu poder de fogo são demais.
09. A única entrada para armas "mágicas": o cajado do Gandalf, na série dos Senhor dos Anéis. Aquela cena que ele entra no salão do rei dos Rohan é demais. Como também a parte em que ele vai de encontro aos espectros frente às muralhas de Minas Tirith.
08. Os sabres-de-luz da série Guerra nas Estrelas. Por favor, esqueçam dos enlatados episódios I, II e III. Estou falando dos filmes que conheço como Star Wars, O Império Contra-ataca e O Retorno do Jedi. Em especial Alec Guiness(Obi Wan Kenobi) fazendo uso de um.
07. Aqui, uma entrada dupla, de um filme só, Exterminador do Futuro 2: a escopeta que Arnold Schwarzenegger traz em uma caixa de flores, logo no começo do filme. O arma em si é simples, mas como o velho exterminador usa ela contra o novo é demais! Dá tipo uma girada nela para colocar o próximo cartucho na agulha! A segunda aqui é o T-1000 em si, com suas lâminas. A cena da caixa de leite é também clássica. Só se escuta o "tuco!" do som da espada atravessando o gogó do infeliz pai adotivo de John O'Connor.
06. A arma que um replicante usa em Blade Runner. É um revólver com 4 canos, ou seja, quatro balas. Faz tempo que assisti, não lembro se ele usou mais de uma vez, mas a vez que lembro dele ter usado não me saí da memória. Acho que tenho que assistir este filme de novo. Foi lembrando dela nestes dias que quis fazer esta lista.
05. O taco de beisebol de Robert de Niro em Os Intocáveis. Quem assistiu o filme sabe o uso que ele deu a este taco. Muito, muito violento.
04. O tresoitão cano curto do Al Pacino, em o Poderoso Chefão. Claro que arma aparece aqui mais pelo modo como Al Pacino usa do que pelo sua peculiaridade. Ele volta com ela do banheiro, não diz uma palavra para o futuros defuntos e... bang! Na garganta do chefe de polícia McCluskey...espera um instante e bang! Lá se vai Sollozzo...
03. A arma do John Malkovic usa no filme Na linha de Fogo, com Clint Eastwood. Bacana, feita de maneira artesanal, em resina, e passa pelo detector de metais. As balas são disparadas por ligas de borracha. Trabalho fino.
02. De novo Alec Guiness e o simbolismo da espada contra o avião estampado na cena em que um aeroplano turco(ou alemão) ataca o acampamento árabe em Lawrence da Arábia. Nesta cena, Faissal tenta defen.... vou dizer não. Assistam!
01. O rifle-muleta, em O dia do Chacal, de 1973. Este filme devo ter assistido há mais de 15 anos, sendo que nunca esqueço este rifle que o Chacal cria para fazer seu serviço. Foi o primeiro pela simplicidade e como consegue ficar na minha lembrança depois de todo este tempo. Sempre que vejo lembro deste filme!
18 de fevereiro de 2006
Legio VII Gemina

Todos estes adornos lhes trouxesse porque, enquanto apreciava a ponte construída pelos romanos, que está bem próxima do local onde moro, fechei os olhos e tentei imaginar como seria a Legio VII atravessando a ponte, em formação e se dirigindo para algum sítio ao sul de Leão(pois Leão está ao norte de Salamanca). Da mesma forma, tentei imaginar como seria o exército de Aníbal acossando a cidade e seus habitantes.
Assim, continuei em minha paranóia(sendo que aí já não estava mais no meio da rua, mas sim sob meus lençóis), insisti no pensamento. Comecei com a legião romana, depois os cartagineses. Ative-me a eles, mas a vontade de começar a querer imaginar e visualizar outros momentos e batalhas começou a me tomar: Dardanelles, Termópilas, Volgogrado; em Dorylaeum, onde Saint-Gilles e Ademar de Puy socorrem a Boemundo de Taranto, enfim, perdi o controle.
Aí imaginei, totalmente em delírio, se fosse permitido a alguém(eu, claro!) atravessar os limites do tempo-espaço e presenciar, in loco, tais batalhas e momentos. Já pensou, poder se transformar em um grão de areia, provido com um par de olhos, das praias da Normandia? Ou uma árvore na batalha de Azincourt, uma rocha nas batalhas de Hattin e Mazikert, um peixe na batalha de Guadacanal, um pássaro na Batalha da Inglaterra? Participar de maneira passiva destes momentos onde tantos nomes pereceram, tanto sangue foi derramado, tantas lágrimas e suor brotaram? Ver nos olhos de um legionário, ou qualquer outro soldado de infantaria, a certeza da morte? Por estes últimos motivos, desisti da minha jornada.
São momentos como estes que exercem fascínio nas mentes daqueles que apreciam a história e, em especial, para aqueles afeitos às batalhas. E, principalmente, são em momentos como este que se percebe a importância dos líderes dos povos, suas aptidões, ou manifesta ausência. Decisões que foram tomadas por estes há séculos sob tênues luzes de fogueiras, dentro de tendas em acampamentos militares às vesperas de uma batalha, ainda exercem em nossas vidas influências imensuráveis. E hoje, em escritórios e gabinetes, em nosso mundo ocidental, os mesmos homens persistem, contudo, travam batalhas silenciosas, ocres, fétidas, nas quais não mais a existência de um povo está em jogo, mas sim, a obtenção do capital, a ganância desmesurada: o sofrimento de muitos em troca de um zero a mais. Ah! Como eu queria ser um simples legionário da Legio VII...
8 de fevereiro de 2006
Demorô, mas chegou...

Os prédios presentes na parte mais antiga da cidade são altíssimos. Ao andar pelas suas calçada, em ambos lados, vãos com menos de cinco metros de largura e paredões de quinze à trinta metros de altura lhe dão uma gostosa sensação de claustrofobia. Quanto mais perto do centro, mais altos são os prédios e mais estreitas são as ruas. Uma curiosidade: mesmo nestas ruas extremamente estreitas passam carros; assim, não podemos descuidar e sempre estar cientes disto. Imagine que, apesar de toda esta ausência de espaços o trânsito flui de maneira quase imperceptível(sim, feitores da Av. Was. Soares, engenharia de trânsito existe!) E é andando por estas ruas estreitas que se revelam duas maravilhas arquitetônicas: a Praça Maior e o conjunto das Catedrais. Para elas dedicarei postagens específicas tamanho deslumbre que elas me causam. Prometo colocar fotos, aliás, mesmo que coloque um terabyte de fotos e vídeos, jamais conseguirão sentir a opulência e imponência destas duas maravilhas. Elas me deixaram pequeno: me recordaram, in loco, que os prédios, de uma forma ou de outra, são uma impressão histórica do poder dos povos; e, assim, brasileiro, cearense e fortalezense que sou, percebi que não nos restam muitas "impressões" históricas.
Difícil decolagem.
Em um país repleto de limitações institucionais, recheado com uma sociedade das mais desiguais que existe sobre a face do globo terrestre,...
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Este é o nome da legião romana que fundou e ocupou a então cidade de Leão, pertinho daqui (Léon). Não por acaso o nome da cidade deriva do m...
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Novas fotos de Abu Ghraib. O fato é antigo, mas estas fotos não eram conhecidas. Somam-se às outras imagens. A hipocrisia segue na mídia. Di...
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Dai-me o que te sobra, pobre defunta. O que te resta é bem pouco, quase nada. Antes do teu derradeiro suspiro, realenta minhas memória...