14 de fevereiro de 2008

Manifesto contra yankees.



Eles não são norte americanos, pois seus vizinhos acima dos Grandes Lagos e abaixo do Rio Grande também são norte americanos. Eles tampouco são americanos, pois sob o nome de Vespúcio todos podemos nos identificar, do Alaska à Terra do Fogo. Assim, não resta outro gentilíco para estes que yankees. Não digo eu aqui, foi um professor que assim expôs e me convenceu. Agora, sem lengas, este artigo, com um corte incisivo sobre o modo de eleger o homem mais importante do planeta, traz uma visão no mínimo crítica do circo eleitoral yankee. Como se não bastasse seus produtos enlatados em Hollywood e Vale do Silício que nos vomitam ano após ano, através de um calendário bem elaborado em termos comerciais, temos que, pelo método pato-para-fois-gras, receber mais este aporte cultural em nossas terras. Uma mídia que deliberadamente escolheu um lado no conflito Israel-Palestina e toda a pauta decorrente desta escolha não tem muita credibilidade para dissecar este tema. Os arautos da Roma de nossos dias estão comprometidos até a alma com o capital e não podem, através desta ótica comprometida, seguir como portadores de uma alegada verdade. A mentira está em tudo!
A síntese do texto que trago seria esta (tentamos ler algo fora da newspeak?):

"Todos ellos creen que EE. UU. no está sujeto a las normas del comportamiento humano, porque es un `modelo de caridad cristiana´, sin tener en cuenta que la mayor parte de la humanidad lo ve como una bestia monumental que, desde 1945, ha derrocado 50 gobiernos, muchos de ellos democráticos, y ha bombardeado 30 naciones, destruyendo millones de vidas."

50 governos, tolhinhos, inclusive o nosso (aqui) a besta monumental destruiu. Então, se me permitem tangenciar um pouco, todo este discurso que voltamos à democracia há pouco mais de 20 anos é devido ao bom moço que temos no norte. Uma irresponsabilidade digna de nações européias do séculos XVII e XVIII, sendo que estes ainda não haviam bebido da pura água do liberalismo clássico: não tinham as luzes. Mas eis que, a nação mais "iluminada" do planeta insiste em ser uma embaixadora de Hades; em ser escura em seus atos mais dependentes de responsabilidade.

Retornando, que termine esta dança macabra e, se esta persistir, que funcione como catalizadora para uma urgente emigração do pólo imperial no mundo, ou para uma Europa que demonstra mais capaz, ou para difusos países além do bloco europeu, ou, até mesmo, para um novo país que se regenere e crie novos valores que tem os cidadãos conhecidos como americanos e finque um novo marco na linha da história com um desejado e tardio novo humanismo.

Difícil decolagem.

Em um país repleto de limitações institucionais, recheado com uma sociedade das mais desiguais que existe sobre a face do globo terrestre,...