20 de julho de 2007

A fazer nada...


Aqui estou sob as sombras da família. Não sinto, ainda, saudades do infinito calor ibérico, calor para mouros, sem dúvida. Amolece a alma e amacia o espírito. Por aqui, a humidade que se encarrega de incomodar. Sufocando e embaçando os pulmões, molhando alguma vontade matinal mais afoita.
Nestes sol, lua, sol... o tempo passa mais rápido que desejo. Uma semana escorre de nossos dedos à velocidade de uma jaguatirica. As doces lembranças do desembarque começam a ficar mais ofuscadas pela distância do fato. Outras se somam e desvalorizam aquelas primeiras. Uma pena, lástima. Sem salas de aulas para visitar, fico a fazer nada. Os livros ainda não me tiveram. Mas chego lá.
Tudo para dizer que, neste fazer nada, o blogue também sofre. Assuntos não me faltam: encontrei uma Fortaleza igual a que deixei 10 meses atrás. Não posso avaliar este fato, mas sei que as obras do empreendimento que me elevei em posts anteriores estão em execução, o que nos faz refletir como ficará o trânsito daquela região quando mais este ode a ganância estiver concluído. Mas a determinação de sentar e escrever sobre este e outros assuntos, por enquanto, não está. Nestes arreios que me prendem, deixo de compartilhar algumas idéias. Estarei de volta.

Difícil decolagem.

Em um país repleto de limitações institucionais, recheado com uma sociedade das mais desiguais que existe sobre a face do globo terrestre,...