31 de outubro de 2007

Breve comentário sobre o papel da URSS na 2ª Guerra.




Encontrei este texto no site do LMD: "O papel “esquecido” da União Soviética" e ia deixar um comentário, mas o dito cujo está com defeito e não teve como. Para não perder o trabalho trouxe o comentário para cá. Para entender, é aconselhável ler o texto do link acima. Taí o malfadado comentário:

Não sei se por conta da tradução ou por precipitações da autora, o texto está truncado, com citações desnecessárias e, por outra lado, fazendo referências sem fonte ou citação. O título do texto é chamativo, mas sua leitura sofrível.

Deixando de lado tal problema, dois pontos: URSS e III Reich foram as duas instituições mais assassinas da história. Herr Hitler e camarada Stalin não pensavam nem nos seus quando o assunto era sangue. Por exemplo, o 6ª Exército de Paulus referido pela autora poderia ter continuado a existir caso Hitler tivesse autorizado as solicitações de retiradas feitas por Paulus após este ter visto seus flancos sumirem com a pinça soviética que lhe isolou em Stalingrado. Do lado da URSS, enquanto as nações ocidentais pesavam cada baixa, os túmulos dos caídos do Exército Vermelho eram valas comuns. Quando identificados, dos tenentes para cima, os nomes eram escritos de uma forma que na primeira chuva se apagavam.

O segundo ponto: realmente, independente de ideologia, o Exército Vermelho não tem o reconhecimento merecido de seu quinhão na vitória aliada na visão de muitos. O texto da autora enfrenta isto e mostra o desbalance de divisões em cada fronte. Mas a culpa deste desbalance não é outra senão o temor da Alemanha em ser invadida pelos soviéticos, pois estes arrasavam terra e gente quando se convertiam em invasores. Mas isto tiveram culpa os nazistas, pois eles, ao iniciarem suas incursões ao leste, não foram muito humanos com os civis e não faziam prisioneiros dos soldados derrotados. Era o Diabo temendo o Cramunhão e vice-versa.

Mesmo assim, o Ocidente deveria reconhecer o valor do soldado vermelho e de seu povo, por ter sofrido tanto na mão de Hitler como de Stalin. O que nos dá a obrigação de saber mais daquilo que passou no fronte oriental.

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