17 de maio de 2007

R$ vs. US$.

Vou me atrever num assunto que domino muito menos que os outros. Com base nestes dois textos (este e este), creio que um setor industrial de um país como o Brasil não pode ficar choramingando por intervenções na taxa de câmbio de maneira intencional pelo BC a fim de diminuir a valorização do real e, em conseqüência, trazer atratividade para sua produção pelo critério preço-câmbio. Melhor dizendo: deve ser buscada pela indústria outras formas de incutir qualidades em seus produtos além do fator preço com base na valorização, a exemplo da sua modernização no início dos anos 90. Uma estrada a ser pegue e não mais abandonada é enfrentar o governo em busca de uma arrecadação fiscal mais eficaz. Não se trata de pedir corte em alíquotas, creio. Mas sim tirar o efeito multiplicador negativo da carga tributária do processo industrial. Permitir que tanto fornecedores, indústria e consumidores vejam de forma mais ampla o preço cobrado pelo Estado desde as linhas de montagem até as prateleiras. Enfim, o planteamento deve ser para melhorar o papel do governo não na política financeira, pois esta cabe a um organismo que deve atuar independente da vontade de partidos políticos, mas sim em mostrar a fotografia de sua carga tributária para que possa ser discutido seu enxugamento desde o ponto de vista da ineficácia posta por esta.

Fiz muito feio?

Difícil decolagem.

Em um país repleto de limitações institucionais, recheado com uma sociedade das mais desiguais que existe sobre a face do globo terrestre,...