"Em seu livro 'Guerra Civil – Estado e Trauma' (Geração Editorial), Luís Mir, escreve: 'O Estado brasileiro optou pela guerra civil, uma guerra dolorosa que empilha cadáveres com frieza nazista e fúria primitiva. As vítimas desta guerra são os pobres, que vivem em permanente estado de tensão e terror. As mortes desta guerra chegam a 150 mil por ano e elas custam, para o Estado, metade do que o país gasta com saúde'. O problema é que a quase totalidade dessas mortes não tem qualquer repercussão na mídia. Ninguém fica sabendo nada sobre elas. O nome das vítimas, o que faziam, o que suas famílias (aqueles que ainda tinham) sentiram e sofreram, quais foram os projetos de vida interrompidos: todas essas informações cairão para sempre no esquecimento; todas essas histórias de vida, é como se nunca tivessem existido." De Marco Aurélio Weissheimer, em:
http://agenciacartamaior.uol.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=11285
Sigamos! Com nossa novela, Copa do Mundo, banda larga, revista; Com nosso jornal, bbb, cartão, 8 anos, hexa. Morram eles, expirem eles, agonizem eles, maldigam eles. Sigamos aqui, eles lá. Enquanto eles morrem em silêncio, nós seguimos em arruaça. Acreditando naquilo que lemos e não lendo aquilo que acreditamos. Bom domingo para todos, melhor, quase todos.
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