Para aqueles que amam o mar, saber da possibilidade de ter sua vida colhida por ele é uma de suas atrações. Confesso que das vezes que tive oportunidade de enfretá-lo, senti o inevitável desconforto da desproporcionalidade das forças. E é este sentimento que tem me mantido em terra firme, mas um dia vou enfrentá-lo. Este fim de semana faleceu um velejador naquela que já se chamou regata Whitebread, o holandês Hans Horrevoets. Foi arrastado do deck de seu barco por ondas de 5 metros. Quando seus colegas o encontraram já estava sem vida, apesar de ter caído no mar ainda vivo. Possivelmente, morreu de frio, na gélidas águas do Atlântico Norte. Uma morte lancinante, sem dúvida; pelo sofrimento físico, mas, principalmente, pela certeza de sua chegada. Por este motivo, minha compaixão. Escrevi estas palavras no site de sua tripulação:
In Brazil our word for sea is "mar". It´s very close for the verb to love, "amar". It´s quite common in poetry found them together. But this is what is all about: one need to love the sea, one need to be pashioned for it. And it´s a love that can ask you a price. All saylors know it, he really should know it, but the fact of going to the race showed the size of his love for the sea, for that, in a little while, maybe he was glad to be taken away by his love. Stay in peace, saylorman, stay with God. Peace for his family. From a sea lover brazilian.
In Brazil our word for sea is "mar". It´s very close for the verb to love, "amar". It´s quite common in poetry found them together. But this is what is all about: one need to love the sea, one need to be pashioned for it. And it´s a love that can ask you a price. All saylors know it, he really should know it, but the fact of going to the race showed the size of his love for the sea, for that, in a little while, maybe he was glad to be taken away by his love. Stay in peace, saylorman, stay with God. Peace for his family. From a sea lover brazilian.
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